Noite de quinta-feira me deixa pensativa. prova de espanhol, chuva vem fininha, barulhinho de cigarra e as ondas do mar quebrando… Ouvindo Anjos de Resgate, volume baixinho, para ninguém me escutar, nem mesmo as formigas. Com uma caneta e um papel, é fácil desenhar o que vier na mente. Com aquela preguiça de noitinha, fui usar caderno estrangeiro. Para mim, qualquer folha serve…
Me imaginei na água, andando e vendo os peixinhos do mar, alguns tinham uma aparência tão calma, mesmo perto dos maiores, que eram horrendos e temíveis. Sentia que, por onde eu passasse, via o caminho atrás de mim a água cristalina, calma e límpida, sentia-a gelada nos meu calcanhares, nas oras que batia uma marolinha, sentia o vento frio jogar-se contra o meu rosto, refrescando a noite quente…
Aí que eu me toco, que na música lenta, caí no sono, com papel caneta e tudo. Quando acordei vi meu iPod sem bateria, e 6:15 marcava meu relojinho laranja. Corri para me vestir, antes que o relógio batesse 6:20.
Fui discretamente para o carro, juntamente com a minha mãe, quando apareceu um bilhetinho no chão com belos dizeres:
“No meio da noite surge uma luz, no meio do dia, surge a salvação…”
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