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sexta-feira, junho 25, 2010

E ela ainda pensa que é amada…

Uma história, sim, hoje tou afimdeescrever bem, humor perfeito ( exeto pelo fato de eu ter me saido mal em Port LOL ) quero aproveitar os últimos dias sagrados antes do boletim. Que com certeza vai ter… Sem comentários. Direto ao assunto:

Faz alguns anos, e eu ainda lembro, do rosto, do desprezo que ela tinha pelos menores. Nunca me via na mente ela ser uma boa pessoa, afinal, era uma desgraça ficar perto dela. Suas ‘explosões’ sem motivo aparente me deixava, além de constrangida, tensa. Era um ambiente difícil para todos os meus colegas, que vivíamos perto da ‘Dona Bruaca’. Apesar do pensamento constante daquela mulher de que era amada, aplaudida e respeitada, a única coisa que sentíamos por ela era a vontade irremediável de enforcá-la, ou simplismente fazer coisas que nenhuma outra pessoa teria a simples coragem de pensar.

A vida daquela mulher era uma vida passada, encarnação do Adolf Hitler, ou algum distúrbio cerebral, ou simplismente pura nostalgia de tempos infelizes, lembranças da Guerra Civil, sendo que ela nem viveu naquela época. Só sei que fingíamos respeitá-la, por pura vontade de não evocar mais infelicidade do que já se tinha naquela salinha enfurnada. Só queríamos mesmo a paz da aposentadoria: “ Trabalhar, não mais ”. Mais ainda havia anos pela frente, anos em que teríamos que aturar aquela ameixa seca. Degustá-la não seria tão fácil quanto parecia ser.

Alguns meses depois, ela começou a faltar o trabalho, tanto que estranhamos a falta de calamidade no local. A vida parecia feliz, alguma coisa tinha acontecido, certamente, para me deixar naqueles dias de tranquilidade. Tranquilidade demais.

Fui falar com o chefe, e este disse que a Maria estava com problemas cerebrais. Pensei logo, “Deus, olha o que fizemos…!”. Pesquisei e achei o hospital em que Maria se alojara, e quando a encontrei, deitada na maca, com fraqueza e sensibilidade, e então percebi quanto me importava com ela. Ela era minha irmã, não de laços de sangue… Mas de coração…

Incrível né? Jeitinho poético bateu nessa sexta feira. Mas enfim, já fiz alguns desenhos no papel e talz, mas a preguiça é d+ para digitalizar aquele papelzinho chato. Então fiz um desenho. Acho que só o pessoal da minha escola vai entender. NÃOCONTEMPARAAISABEL!

Affnseipqaindaaturoela

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